A descoberta da Autoestima

Auto significa referir-se a si próprio. Estima é o sentimento do bem querer, do respeito, da admiração, da alegria em sentir, em valorizar com dignidade, com afeto e compaixão.

Autoestima é a percepção emocional que você tem de si mesmo. É o primeiro passo para você acreditar em você mesmo. Se nós não acreditamos em nós, os outros também não irão acreditar em nós. Esta percepção determina seu comportamento em relação a você.

Autoestima alta

A autoestima tem efeito sobre nossos pensamentos, nossas emoções e nossas ações. É importante encontrar a nossa grandeza.  Se nós acreditamos em nós mesmos, vamos proceder segundo esta crença e vamos ter uma vida mais feliz.

Autoestima é a qualidade que pertence ao indivíduo satisfeito com sua identidade, ou seja, uma pessoa dotada de confiança e que valoriza a si mesmo.

Entre os principais sinônimos de autoestima, destaca-se: amor-próprio, orgulho, brio, honra, altivez e dignidade. Não é achar-se mais ou maior ou melhor que os outros, mas sentir-se digno de compartilhar com os outros o direito que sermos do jeito que nós somos e respeitando nos outros o direito que serem o que são.

No âmbito da psicologia, a autoestima consiste numa avaliação subjetiva que o indivíduo faz de si próprio. Neste caso, características como a dignidade, o respeito e a confiança são presentes na personalidade dessa pessoa.

A autoestima pode ser positiva ou negativa. Quando é positiva dizemos que é alta e, quando negativa, baixa. Na autoestima positiva as pessoas se sentem bem, são eficazes e produtivas e respondem bem aos outros e a eles mesmos e podem crescer e mudar. Sentem-se amadas, seguras, e têm a habilidade de se perdoar e perdoar os outros. Sentem-se também no direito de participar da vida como ela é, com alegria e exalando felicidade.

Quando negativa, baixa autoestima é quando as pessoas se sentem abaladas, destruídas, incapazes. Sentem-se impotentes e não amadas, inseguras, e têm medo de mudanças. Sua capacidade de enfrentar as adversidades da vida diminui. O sentido de próprio valor é baixo. Sente-se mergulhado nas sombras, sua luz é opaca, sem brilho.

A baixa autoestima vai fazer nos sentirmos inapropriados na vida e acreditarmos que não somos merecedores de coisas boas. Como nossas escolhas são de acordo com o que acreditamos, nesse caso vamos nos sentir infelizes.É possível mudar a percepção que tenho de mim mesmo? Posso mudar minha autoestima atual? Claro que posso mudar a maneira como me vejo e mudar meus comportamentos e atitudes. É só mudar a maneira como vejo o mundo e como me vejo no mundo.

Pense que existe vida em tudo à sua volta. Veja vida nas crianças, no cachorrinho, nas plantas, nas flores, no sol e nas estrelas, na água que flui e no vento que passa. Tudo está pulsando e em movimento. Conecte-se com o mundo a seu redor e sinta que você faz parte dele. Sinta seu corpo todo aqui e agora em movimento constante, o sangue que percorre as veias, a respiração, a digestão acontecendo, todos os seus sentidos pondo-o em contato com o mundo neste momento. O milagre da vida acontecendo em você!

Aprenda a encontrar a motivação dentro de você. Em vez de dizer não posso, ou não consigo, diga, eu posso, eu consigo. Tenha a mente aberta para aprender coisas novas com as experiências que ora dão certo, ora não dão certo. Pense em quantas coisas você já conseguiu. Concentre-se nas coisas que deram certo. Tenha uma atitude positiva frente à vida. Aceite a vida como ela é e viva intensamente cada momento.

Olhe para você mesmo e veja sua essência. Veja seus pontos fortes e fracos. Concentre-se nos seus pontos fortes. Veja sua história de vida e sinta-se único.

Potencialmente você pode tudo. Você é filho do Universo. Para abrir-se a este infinito potencial, é preciso abrir a mente, romper os valores e crenças que limitam, apoiar-se mentalmente em referenciais assertivos, que facilitem conexões enriquecedoras a nós mesmos e às pessoas e a todos os seres de nossa convivência.

Aí então poderemos realmente “amar à Fonte criadora acima de tudo e ao próximo como a nós mesmos, em tudo enxergando a expressão divina que todos somos”.

“Como é possível que um ser – que tem joias tão sensíveis quanto são os olhos, com instrumentos musicais tão encantadores como os ouvidos e com um arabesco de nervos tão fabuloso como o cérebro – possa sentir-se algo menos do que um deus?”, diz o físico quântico e mestre budista Alan Watts.

Marcos Wunderlich

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